O Manchester City está prestes a entrar em mais uma grande batalha no mercado de transferências. Segundo o jornalista Fabrizio Romano, especialista em transferências internacionais, o clube inglês está interessado na contratação do avançado brasileiro Rodrygo Goes, atualmente jogador do Real Madrid.
A movimentação dos campeões ingleses acontece no meio das possíveis saídas de Jack Grealish, James McAtee e Savio, jogadores que podem deixar o clube ainda nesta janela. Guardiola, conhecido por procurar reforços versáteis e dinâmicos para o seu ataque, considera Rodrygo um alvo prioritário para o projeto de renovação do plantel. O técnico espanhol acompanha a carreira do brasileiro desde os tempos de Santos e sempre demonstrou admiração pelo seu talento, velocidade e inteligência tática. Segundo fontes próximas do City, Guardiola acredita que Rodrygo se encaixaria perfeitamente no estilo de jogo da equipa, caracterizado por movimentações rápidas e controlo total da posse de bola.
A notícia do interesse do City não passou despercebida em Madrid. Rodrygo Goes, hoje com 23 anos, é uma das jóias mais valiosas do plantel merengue. Desde a sua chegada ao clube espanhol, em 2019, o avançado conquistou o coração dos adeptos com exibições decisivas em jogos de grande pressão — sobretudo na Liga dos Campeões, onde marcou golos fundamentais em fases a eliminar. No entanto, apesar do interesse inglês, o Real Madrid não pretende forçar a sua permanência caso o jogador manifeste o desejo de procurar novos desafios. Segundo Fabrizio Romano, a direção madridista estaria disposta a negociar, mas apenas por uma proposta na ordem dos 100 milhões de euros — um valor que reflete não só o talento do brasileiro, mas também a sua importância para o presente e o futuro do clube.
O Real, que reforçou recentemente o seu ataque com Kylian Mbappé e Endrick, começa a lidar com uma nova realidade em que a competição pelo espaço é intensa. Apesar de Rodrygo ser acarinhado pelo treinador Carlo Ancelotti, existe o entendimento de que o jogador pode procurar um novo ambiente onde tenha mais protagonismo.

De acordo com fonte próxima do balneário, Rodrygo sente-se feliz e realizado em Madrid, mas também está consciente do interesse de grandes clubes e da oportunidade de trabalhar sob o comando de Guardiola. O brasileiro tem contrato com o Real até 2028, e a sua cláusula de rescisão é considerada uma das mais elevadas do futebol europeu. O Manchester City, sob a gestão de Pep Guardiola, está a planear uma reformulação ofensiva significativa. A possível saída de Jack Grealish, que perdeu espaço após uma temporada irregular, abre uma lacuna importante no setor atacante. Savio, atualmente emprestado ao Girona, também deverá ser vendido para libertar espaço no plantel.
Neste contexto, Rodrygo surge como a peça perfeita para a nova fase do City. O brasileiro é conhecido pela sua versatilidade — capaz de atuar em ambos os lados do terreno, como extremo, médio ofensivo ou até falso nove. Esta capacidade de adaptação é exatamente o que Guardiola procura nos seus jogadores. Além disso, a presença de jogadores sul-americanos no plantel, como Julián Álvarez e Ederson, facilitaria a adaptação de Rodrygo à Premier League. O Manchester City acredita que o ambiente multicultural e o apoio técnico de Guardiola poderiam elevar ainda mais o nível do brasileiro.
A possível transferência de Rodrygo representa mais do que uma simples negociação — trata-se de um dilema entre lealdade e ambição. Por um lado, o jogador tem a sua história com o Real Madrid, onde cresceu, conquistou títulos e se tornou um ídolo dos adeptos. Por outro, existe a perspetiva de trabalhar com Pep Guardiola e de se tornar o centro de um novo projeto vitorioso na Premier League.
Rodrygo sempre demonstrou profissionalismo e maturidade, evitando polémicas públicas sobre o seu futuro. Fontes próximas do jogador afirmam que este está “totalmente focado” na presente temporada, mas que não descarta novas oportunidades no futuro, sobretudo se sentir que o seu papel em Madrid será reduzido com a chegada de novas estrelas. O Real, por sua vez, vive um dilema semelhante. Vender Rodrygo implicaria abdicar de um jogador jovem, técnico e já adaptado ao sistema de Ancelotti — mas seria também uma forma de gerar recursos para reforçar outras posições e equilibrar as finanças do clube após as recentes grandes contratações.